O laboratório de Austin foi destruído. Não restava mais nada a não ser poeira e sucata. Aliás, a cidade toda sofreu e ainda sofre com os danos. Mas eu sentia que isso não tinha acabado. Se eu não parasse Dialga a tempo, iríamos ser tragados para uma dimensão paralela... Eu mesma já sentia vibrações no tecido espaço-temporal se rasgando... Este era um problema, e dos enormes... Dialga estava com problemas e eu tinha que ajudá-lo, afinal, eu sempre ajudo pokémons que estão com problemas... Esse vai ser só mais um... O problema é que o pokémon é furioso e... "Gigante".
– O que foi que aconteceu aqui?
Não restava nada de pé. Estava tudo, absolutamente tudo destruído...
– Ah, meu Deus! Que destruição... Vespiquen, por favor...
– Vesp! Queen!
– Esqueça... Vamos ter que ficar aqui...
– Vesp...
– Droga, o que eu faço? O que? Será que se eu... Se eu batalhar eu posso trazer o Dialga de volta? Mas a cidade pode sofrer também... Mas... É o único jeito... Vou ter que arriscar... Piplup, adiante!
Piplup sai dançando de sua pokébola, como sempre. Logo, obedecendo à ordens de sua treinadora, ele começa a girar enquanto cria um redemoinho de água do tamanho de um prédio de 10 andares...
O golpe é grande o suficiente para apagar o fogo de uma casa, entretanto, sua força não é suficiente para provocar um colapso no tempo-espaço...
– Argh... Vespiquen, vamos lá! Use o Power Gem!
– Vesp!
Vespiquen cria uma esfera de energia na palma de suas mãos e a lança contra o chão, criando uma explosão... Nada aconteceu.
– Droga... É tarde demais...
Uma lágrima escorre pelo rosto da garota, que cai no chão, decepcionada, quando de repente o céu torna-se vermelho...
– Hã?
– Pip...
Piplup se agarra em minhas pernas, com medo do que está por vir.
– Vespiquen... Vá chamar o Dia e o Pearl! Eu preciso deles, urgentemente!
– Vesp! – A pokémon voa pra longe, desaparecendo em questão de segundos no horizonte... Ela estava utilizando sua velocidade máxima...
– Enquanto isso, Piplup, use o seu melhor BubbleBeam pra cima!
Piplup pula e começa a disparar o BubbleBeam, graciosamente girando em torno de si mesmo.
– Atenção, todos! Vou precisar de vocês!
As pokébolas são lançadas e de dentro delas saem os duelistas, Cherubi e Glameow...
– Vamos, disparem seus melhores ataques contra o chão, contra o ar... Pra tudo que é lado! Precisamos atrair um pokémon muito especial pra cá!
– Meow!
– Bi, bi, bi!
Cherubi dá um salto e começa a brilhar, disparando uma rajada de luz solar pela sua boca que atinge o chão com tudo, criando uma grande e poderosa explosão...
Do outro lado, Glameow bate palmas, disparando ondas ultrassônicas que explodem ao atingir o solo, formando novas ondas...
– Será que está funcionando?
Ruídos estridentes e ao mesmo tempo amedrontadores começam a rasgar os céus. Eu sabia que já tinha ouvido aquilo em algum lugar, mas não fazia ideia de onde eu tinha ouvido... Talvez fosse antes de eu acordar no hospital, mas nada estava claro... O que eu sabia era que o Austin tinha que aparecer o mais rápido possível...
– Tive uma ideia! Piplup, use o Whirlpool! Glameow, combine com o Thunderbolt! Agora!
Mas os dois pokémons ficam parados, como se fossem estátuas... Eles estavam admirados com alguma coisa.... Alguma coisa que eu não podia ver...
– Andem! Por que não me obedecem?
– Meow...
– O que?
Me virei de costas e olhei para o céu... Não consegui enxergar nada a não ser as nuvens no meio de tanto vermelho...
– Cherubi!
O pokémon do tipo planta pula no meu colo. Piplup e Glameow se aproximam dos pés da garota e tentam se proteger atrás dela... Algo de anormal estava acontecendo ali...
– O que está acontecendo? Por que tanto medo? Eu estou aqui para protegê-los!
– Ei, Platinum!
Uma voz conhecida. Pearl. Diamond. Os dois haviam chegado no momento exato. Senti-me mais segura e é claro, mais confiante. Juntos teríamos muito mais chances de confrontar e parar Dialga, mas não sabíamos o que estava acontecendo e, obviamente, nossos pokémons não poderiam nos avisar, caso estivessem vendo alguma coisa que nós não víamos. Mas agora estávamos juntos e juntos podíamos vencer com certeza aquele desastre...
– Meeooow!
Glameow me derruba tentando se esconder atrás dela... Pânico. Sua cara expressava pânico... Foi nesse exato momento que um grande meteoro caiu sobre uma casa... Só pudemos ver uma flash de luz correndo pelo céu e logo depois uma explosão. Aparentemente este era um meteorito... Mas só aparentemente...
– Screeeech!
O ruído ecoou pela cidade e do centro da explosão surge uma criatura coberta por uma substância semelhante a Magma...
– Ah, meu Deus! O que que é isso?
– Não sei,Dia, mas tenho a impressão de que estamos prestes a descobrir!
A criatura logo se levanta e voa novamente em direção às nuvens, que continuam fazendo ruídos aterrorizantes...
– Meu Deus, essa é a sensação de estar em um futuro apocalíptico?
– Meninos, temos que achar o Austin! Cadê a Vespiquen?
– Vesp!
– Beleza! Eu quero que você voe até lá! Tenta ver o que está acontecendo! Tenho quase certeza de que não é só o Dialga que tá lá em cima...
– Vesp!
O pokémon começa a voar e em segundos ele some... Estava muito alto para ser visualizado...
– Tem certeza de que isso é seguro, Platinum?
– Na vida tudo tem um preço a se pagar, Dia... Precisamos salvar o mundo, mas nunca conseguiremos salvá-lo sem nos esforçarmo e nos sacrificarmos!
– Não gostei dessa parte de sacrifício...
– Eu não sei estou falando de "matar", criatura! Estou falando de nos esforçarmos ao extremo!
– Gente... A Vespiquen tá demorando pra voltar...
– É mesmo... O que será que ouve com ela?
Neste mesmo instante mais um meteoro desce dos céus com tudo. E adivinhem quem era? Vespiquen...
– Vespiquen, não!
A pokémon estava totalmente esgotada, derrotada. O que quer que estivesse lá em cima tinha tirado todo o HP dela em questão de segundos...
– Droga! Temos que levá-la ao Centro Pokémon!
– Não, ainda. Temos que nos concentrar aqui! Retorne, Vespiquen!
– Vesp...
Retornei a pokémon e continuei observando os céus. Piplup, Cherubi e Glameow, ainda paralisados...
– Screeech!
Relâmpagos começam a se formar e o céu começa a se fechar. As nuvens brancas logo se tornam cinzas, mas ainda claras por causa do vermelho do céu, que refletia toda a sua luz naquelas massas de gás atmosférico...
– Eu não tô gostando disso! O que está acontecendo?
Pessoas começam a passar pela gente e desaparecer no ar, como espíritos... Meninos, senhores e senhoras... Policiais, militares, médicos... Tudo surgindo e desaparecendo....
– Como eu temia... Não existe mais passado e nem futuro... Estamos sendo tragados para sempre! Se deixarmos que isso aconteça, o tempo não vai mais existir e então, todos nós deixaremos de existir! Temo que Dialga esteja morrendo!
– M-morrendo?
– Se por acaso o Dialga morrer, o tempo deixará de existir e então tudo parará, para sempre...
– É uma tese interessante, mas eu acho que não é bem assim, não!
– Hã? Austin! Você está... Vivo?
– Eu só deixo esse mundo quando a minha missão for concluída... Agora, temos que parar o Dialga... Eu suponho que ele ão esteja morrendo e sim passando por uma crise que o impossibilita de controlar o tempo. Ele perdeu todas as suas habilidades místicas e se tornou um pokémon tão comum quanto um Bidoof...
– Mas e o que está acontecendo lá em cima?
– Uma batalha... Dialga está sendo confrontado pelo ser que controla o espaço, Palkia e pelo ser que controla as dimensões alternativas, Giratina...
– Mas... Por que?
– Porque eles são irmãos e estão tentando ajudar Dialga assim como a gente. O único problema é que Dialga está revidando todos os ataques...
– Mas... Por que?
– Porque eles são irmãos e estão tentando ajudar Dialga assim como a gente. O único problema é que Dialga está revidando todos os ataques...
Neste exato momento Dialga desce dos céus e cai no chão, bem na nossa frente. O impacto faz com que uma onda de vácuo nos jogue longe...
Mas o pokémon divino estava diferente. Suas "veias" externas estavam cobertas por um líquido laranja cintilante, que brilhava no meio daquele caos. Ele estava diferente... Dialga não é assim de nascença... Isso nos leva a crer que a hipótese de Austin estava certa. Dialga está sofrendo uma crise e se não o pararmos, este será o fim dos tempos...
– Então... Aquele meteorito era o Dialga?
– Sim, e parece que este está muito zangado...
Dialga levanta a cabeça e dispara meteoros de energia pra cima...
– É, e ele realmente está atacando alguém...
– Não disse? Sabem de uma coisa... É melhor sairmos daqui antes que o Palkia e o Giratina apareçam ou então iremos virar picadinho de pokémon lendário...
– Mas... Austin, como você sabe que são os tais Palkia e Giratina?
– Porque eu os vi... Eu vou explicar tudo direitinho, mas por enquanto é melhor sairmos desse caos! Vamos nos refugiar em algum porão abandonado... É o único jeito de sobrevivermos aos colapsos temporais!
– Esse ali serve?
– Serve, claro.
Entramos na casa em que o Piplup havia apagado as chamas há pouco tempo com o seu Whirlpool... Passamos pela sala, ou pelo menos o que restou dela e descemos alguns degraus. entrando assim em um porão, ou melhor, em uma espécie de laboratório subterrâneo.
– O que é isso?
– Essa é, ou melhor, era a minha casa... Meu pai construiu este laboratório há anos atrás. Quem iria imaginar que algum dia isso seria útil...
– Olhem pela janela!
Subi em uma cadeira e espiei por uma janelinha alta, com um formato de trapézio, com barras de ferro, semelhante à janelas de uma cadeia... Não dava pra ver muita coisa porque havia um bloco de concreto bem na frente da visão... Logo um "Zapt" e o concreto sumiu. Uma rajada energética o derreteu, quase que desintegrando o negócio todo...
– Groooar!
– Porque eu os vi... Eu vou explicar tudo direitinho, mas por enquanto é melhor sairmos desse caos! Vamos nos refugiar em algum porão abandonado... É o único jeito de sobrevivermos aos colapsos temporais!
– Esse ali serve?
– Serve, claro.
Entramos na casa em que o Piplup havia apagado as chamas há pouco tempo com o seu Whirlpool... Passamos pela sala, ou pelo menos o que restou dela e descemos alguns degraus. entrando assim em um porão, ou melhor, em uma espécie de laboratório subterrâneo.
– O que é isso?
– Essa é, ou melhor, era a minha casa... Meu pai construiu este laboratório há anos atrás. Quem iria imaginar que algum dia isso seria útil...
– Olhem pela janela!
Subi em uma cadeira e espiei por uma janelinha alta, com um formato de trapézio, com barras de ferro, semelhante à janelas de uma cadeia... Não dava pra ver muita coisa porque havia um bloco de concreto bem na frente da visão... Logo um "Zapt" e o concreto sumiu. Uma rajada energética o derreteu, quase que desintegrando o negócio todo...
– Groooar!
Em seguida um dragão cor-de-rosa surge bem na nossa frente e dispara uma dessas rajadas de energia que desintegram as coisas, acertando Dialga bem no peito...
O pokémon do tempo não deixou barato e logo revidou com um vórtice de meteoros de energia, acertando três casas das redondezas...
Um terceiro dragão, mais sombrio e misterioso que os outros surge, cuspindo esferas de fogo que atingem os dois outros dragões...
O bombardeio continua e quanto mais Dialga e Palkia tentam se livrar das chamas, mais elas os queimam.
– Austin, é melhor você ver o que está acontecendo!
– O que foi?
– Eles estão se matando! Olha só!
– Eu estou achando que não será seguro ficarmos aqui, mas é o melhor que podemos encontrar por enquanto!
– E aí, Austin... Vai contar como você sabe quem são esses lendários?
– Pip... – Até já tinha me esquecido que o Piplup, o Cherubi e o Glameow estavam junto comigo...
– Bom, quando o Lucario foi batalhar contra o Dialga, mais dois portais surgiram. Foi nesse momento em que o tempo e o espaço entraram em colapso. Uma luz muito forte me atingiu os olhos, mas pude perceber quem eram os pokémons causadores da explosão... Dialga, o tempo; Palkia, o espaço; e Giratina, as dimensões paralelas bem ali, entrando em um conflito que até agora não acabou...
– E onde está o Lucario?
– Eu creio que Lucario ficou preso em outra dimensão...
– E qual é o plano?
– O plano é ir até a dimensão oposta, tirarmos o Lucario de lá e batalharmos com força total contra os três dragões. Feito isso, a energia deles não interferirão uma sobre a outra e o tempo e espaço poderão, enfim, descansar.
– Mas isso não resolve o problema do Dialga...
– Esse não é Dialga. É um Dialga "Primitivo". O Dialga verdadeiro está morando dentro dele, só precisamos despertar o eu interior do Primitivo para que ele volte a ter posse sobre o tempo...
– Mais alguma sugestão?
– Mas se o tempo não parou até agora e é o Dialga que controla ele, quem é que está controlando o tempo?
– Quem?Isso é um mistério...
Me aproximei de Austin e perguntei para ele, baixinho – Você acredita em Deus? – E ele então me respondeu que sim, mas que ele acredita em um Deus só dele...
– Ah, o que é isso, Platinum? Vai falar em Deus logo agora? Já estamos praticamente mortos!
– Que positividade, em Diamond?
– Ah, quer saber de uma coisa Pearl? Se nos arriscarmos a ir em outra dimensão pro Lucario, pode ser que a gente fique lá pra sempre! É isso o que você quer?
– Lucario é um pokémon poderoso, Diamond! Se não arriscarmos a lutar do lado dele, nunca conseguiremos derrotar esses três! Lucario tem a capacidade de tocar a alma daqueles com quem ele batalha! Se ele fizer isso com os dragões, talvez ele consiga acalmá-los...
– É isso mesmo, Platinum! E se nós não buscarmos o Lucario agora ele pode ficar preso lá pra sempre....
– Quem tá junto levanta a mão... Platinum? Pearl? Mais alguém?
Diamond levanta a mão. Com certeza ele não gostaria de ficar sozinho naquele inferno...
– Beleza! Vamos para o Distortion World!!
Continua...
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